Por Betânia Lopes
Estávamos reunidos naquela tarde
para nos despedirmos de nossa tão querida amiga, ela que nos proporcionou
tantas alegrias. E agora se tornara um ser sem vida, irreconhecível aos olhos
de quem um dia a vira radiante. Proporcionando-nos orgulho apenas com sua
presença, seus frutos... Ahh seus frutos... A tão saborosa castanha- do- Pará.
Ao pensar que tudo começou com
uma sementinha, que germinou até se formar na mais formosa castanheira. E
morrera assim... Sem mais nem menos, só depois descobrimos que estava morrendo
aos poucos, apodrecendo-se e gritando por socorro em seus gritos abafados. Até
que enfim... Despencou. Chocando-se contra o chão, deixando a poeira fluir no
ar.
Um tempo depois desse episodio,
andando por aquela região, não me contive em olhar onde um dia estava ‘’A
castanheira’’ avistando ali... Um brotinho! Meus olhos se encheram de lágrimas,
pois minha amiga se fora, mas deixara um broto de vida, de pura esperança.
Muito bem. Bom texto, continue assim.
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